Otimismo aprendido
No livro Aprenda a Ser Otimista (Learned Optimism), o psicólogo Martin Seligman apresenta o conceito de padrão explicativo, que é a maneira como interpretamos os eventos da vida. Ele identifica três dimensões principais desse padrão:
Um dos aspectos envolvidos é a permanência, ou seja, a duração que atribuímos a um evento. Pessoas com uma visão mais pessimista tendem a encarar os momentos difíceis como se fossem permanentes, dizendo coisas como “sempre sou ruim nisso”. Já os otimistas veem os mesmos acontecimentos como passageiros: “foi só um contratempo, da próxima vez será melhor”.
Outro ponto importante é a abrangência, que se refere à tendência de generalizar ou isolar um evento. Pessimistas muitas vezes acreditam que um fracasso em uma área compromete tudo, pensando algo como “sou um fracasso em tudo”. Em contraste, os otimistas conseguem separar melhor as situações: “falhei nessa tarefa, mas isso não define quem eu sou, tenho outras qualidades”.
Por fim, há a questão da personalização, ou seja, a quem atribuímos a culpa quando algo dá errado. Quem adota uma postura pessimista costuma culpar a si mesmo, pensando “isso aconteceu porque sou incompetente”. Já os otimistas tendem a considerar fatores externos ou específicos, como “as circunstâncias não eram favoráveis”, o que permite uma avaliação mais equilibrada da situação.
Adotar uma visão mais otimista pode levar a maior resiliência, bem-estar e sucesso em diversas áreas da vida.
Para saber mais:
Aprenda a ser Otimista